Skip to main content

Tag: Video

Pronúncia Correta de Cidades nos EUA: Um Guia Prático para Brasileiros em Boston

Se você é brasileiro e está morando ou visitando os Estados Unidos, pode se deparar com alguns desafios na hora de pronunciar os nomes das cidades. Neste post, vamos compartilhar dicas valiosas para ajudá-lo a se comunicar melhor e evitar mal-entendidos. Vamos lá!

A Importância da Pronúncia Correta

A pronúncia correta dos nomes das cidades é fundamental para que você seja entendido. Muitas vezes, a forma como os brasileiros pronunciam os nomes pode causar confusão. Aqui estão algumas cidades que costumam ser pronunciadas de forma errada:

1. Everett

  • Pronúncia Correta: Évrit
  • Erro Comum: Evert
  • Dica: O “t” no final é mudo, então pronuncie como “Évrit”.

2. Revere

  • Pronúncia Correta: Rivir
  • Erro Comum: Revi
  • Dica: O som do “R” em inglês é mais puxado, então lembre-se de pronunciar como “Rivir”.

3. Martha’s Vineyard

  • Pronúncia Correta: Márthas Vinerd
  • Erro Comum: Martavine
  • Dica: Preste atenção na parte “Martha’s” e não desista de pronunciar o “Vineyard”.

4. Worcester

  • Pronúncia Correta: Wústa
  • Erro Comum: Worcester
  • Dica: Ignore as letras “c” e “e” no meio da palavra.

5. Newton

  • Pronúncia Correta: Niuton
  • Erro Comum: Neytchik
  • Dica: Corte a palavra no meio e pronuncie como “Niuton”.

6. Massachusetts

  • Pronúncia Correta: Massachusets
  • Erro Comum: Massachusets
  • Dica: Você pode simplificar e usar apenas “Mass”.

7. Rhode Island

  • Pronúncia Correta: Roud Ailand
  • Erro Comum: Rhode Island
  • Dica: O “S” é mudo, então pronuncie como “Roud Ailand”.

8. Boston

  • Pronúncia Correta: Bóston
  • Erro Comum: Bosta
  • Dica: Evite chamar Boston de “bosta”. A pronúncia correta é “Bóston”.

Dicas Finais

  • Pratique: A melhor maneira de melhorar sua pronúncia é praticar. Tente repetir os nomes das cidades em voz alta.
  • Ouça Nativos: Preste atenção em como os nativos pronunciam os nomes das cidades. Isso pode ajudar muito.
  • Não Tenha Medo de Perguntar: Se você não tem certeza da pronúncia, não hesite em perguntar a alguém.

Se você gostou dessas dicas, não esqueça de compartilhar com seus amigos e ajudar mais brasileiros a se comunicarem melhor nos Estados Unidos!

Conclusão

A pronúncia correta dos nomes das cidades pode fazer toda a diferença na sua experiência nos EUA. Com essas dicas, você estará mais preparado para se comunicar e aproveitar ao máximo sua estadia. Boa sorte e até a próxima!

O Anthony D’Alto tem vários outros vídeos, confira!

Alex Kipman: O Visionário da Tecnologia que Continua a Redefinir o Futuro

Quando falamos sobre inovação tecnológica e o poder de transformar como vivemos e interagimos com o mundo, é impossível não mencionar o nome de Alex Kipman. Natural do Brasil e radicado em Bellevue, Washington, Kipman é um dos maiores nomes da tecnologia mundial, tendo pavimentado seu caminho como inventor, líder visionário e figura proeminente em inovações que transcendem os limites da realidade.

O Começo da Jornada

Alex Kipman deu seus primeiros passos na cidade vibrante do Brasil e, mais tarde, solidificou sua formação acadêmica no Rochester Institute of Technology, graduando-se em 2001 com especialização em Engenharia de Software. Desde então, ele se dedicou a moldar o futuro da tecnologia, apostando sempre em ideias disruptivas e revolucionárias.

Essa trajetória visionária ganhou grande visibilidade durante sua carreira na Microsoft, onde Alex brilhou intensamente com criações que não apenas mudaram o mercado, mas tornaram experiências tecnológicas acessíveis e transformadoras para milhões de pessoas.

As Invenções que Mudaram o Jogo: Kinect e HoloLens

Dois momentos pivotais da carreira de Alex Kipman são sua liderança no desenvolvimento do Kinect, lançado em 2010, e do HoloLens, introduzido em 2016.

O Kinect foi uma inovação sem precedentes. Um dispositivo de sensor de movimento para o Xbox, ele possibilitou que os usuários interagissem com jogos e sistemas sem a necessidade de controles físicos. A tecnologia por trás do Kinect, baseada em visão computacional e reconhecimento de movimentos, marcou o início de uma revolução em interfaces homem-máquina.

Já o HoloLens colocou o mundo em contato direto com a Realidade Mista, uma fusão entre o mundo físico e o virtual. Graças ao HoloLens, foi possível imaginar uma nova era de dispositivos imersivos, onde hologramas integram espaços reais, expandindo as aplicações desde o entretenimento até áreas como educação, medicina e design industrial.

Esses feitos não passaram despercebidos. Alex foi homenageado em 2011 como membro do exclusivo Microsoft Hall of Legends. No mesmo ano, seu nome figurou na lista das 100 pessoas mais influentes do ano pela TIME Magazine, consolidando sua posição como referência global no campo da tecnologia.

Novos Horizontes: O Nascimento da Analog AI

Após anos de impacto na Microsoft, Alex Kipman deu um novo e ousado passo ao fundar a Analog AI, apresentada ao mundo em janeiro de 2024 durante o AI House em Davos. Sediada em Abu Dhabi, a empresa tem como missão transitar entre os mundos de inteligência artificial, computação de borda (Edge Computing), sensores inteligentes e dispositivos de realidade mista.

Diferente de abordagens comuns de IA baseadas em dados históricos na nuvem, a Analog foca em processar informações capturadas em tempo real via sensores. Esse foco promete redefinir áreas como cidades inteligentes, esportes, visualização holográfica de dados e experiências imersivas, ao mesmo tempo em que prioriza a integração da tecnologia ao quotidiano humano, tornando-a ao mesmo tempo invisível e essencial.

Imagine cidades equipadas com sensores que se adaptam em tempo real às necessidades dos moradores, prédios que ajustam automaticamente o conforto ao ambiente e soluções que otimizam energia sem sacrificar a qualidade de vida. A Analog AI se propõe a transformar essas ideias em realidade tangível, unindo humanos e tecnologia para construir um futuro mais conectado e harmonioso.

Reconhecimentos e Legado

Ao longo de sua carreira, Alex Kipman acumulou inúmeros prêmios e reconhecimentos, como o prestigioso Longuet-Higgins Prize em 2021, por suas contribuições no campo da visão computacional. Sua incessante busca pela inovação o manteve como estrela em ascensão, enquanto seu trabalho continua a moldar como percebemos e interagimos com tecnologia.

Um Pioneiro que Inspira

Alex Kipman é mais do que um inventor ou engenheiro. Ele é um visionário que enxerga a tecnologia como uma ferramenta para criar conexões humanas significativas, ultrapassando barreiras de espaço e tempo. Seu trabalho é um convite para explorar como a união entre o físico e o digital pode trazer soluções inovadoras às vidas das pessoas e melhorar o mundo ao nosso redor.

Com a Analog AI e seus esforços contínuos no campo da mistura entre inteligência artificial e realidade mista, Alex Kipman se mantém na dianteira do movimento que redefine o futuro. Sua história inspira todos aqueles que desejam sonhar grande, desafiar limites e criar algo verdadeiramente transformador.

Enquanto a tecnologia continua a evoluir, uma coisa é certa: Alex Kipman seguirá sendo um farol de inspiração, guiando-nos para um amanhã onde inovação e humanidade caminham lado a lado.

Veja abaixo uma entrevista com Alex Kipman na Globo em 2010:

O que Oscar Niemeyer e ONU têm em Comum?

Oscar Niemeyer, um dos maiores nomes da arquitetura mundial, desempenhou um papel crucial na concepção da sede das Nações Unidas em Nova York. O projeto, realizado em 1947, não apenas destacou a genialidade de Niemeyer, mas também revelou sua habilidade em colaborar, sua generosidade e seu profundo comprometimento com a arquitetura como expressão artística e funcional.

O Convite e o Encontro com Le Corbusier

Niemeyer foi convidado por Wallace Harrison a integrar a equipe de arquitetos responsáveis por elaborar os projetos para a sede da ONU. Este foi um momento especial para o arquiteto brasileiro, que via nesta oportunidade a chance de contribuir em uma escala global. Em seu relato sobre aqueles dias, Niemeyer detalha o encontro com o icônico arquiteto Le Corbusier, que, já enfrentando críticas a respeito de seu projeto, pediu ajuda a Niemeyer.

Arquitetos reunidos para projetar a Sede das Nações Unidas. Imagem extraída do documentário – título original: A Workshop for Peace: The Creation of the United Nations Headquarters. 2005, UN/Peter Rosen Prod.

Dos primeiros momentos de sua estadia em Nova York, surge uma imagem marcante: em meio ao frio intenso da cidade, Le Corbusier se mostra solícito, cobrindo Niemeyer com seu casaco e iniciando uma relação de trabalho e respeito mútuo. Mais tarde, Le Corbusier o convida para colaborar no desenvolvimento de seu projeto inicial, colocando o arquiteto brasileiro à prova.

A Coragem e a Visão do Projeto Niemeyer

Embora Niemeyer inicialmente tenha oferecido auxílio a Le Corbusier, Harrison lembrou que o convite à equipe não era para trabalhar em conjunto naquele momento específico, mas sim para que cada arquiteto apresentasse sua própria visão. Niemeyer aceitou o desafio e, em apenas uma semana, desenvolveu um estudo próprio que revolucionaria as diretrizes propostas.

Em sua concepção, Niemeyer reorganizou os espaços de forma estratégica: separou o bloco extenso e baixo dos Conselhos e o posicionou próximo ao rio, enquanto a Grande Assembleia foi colocada em outro extremo do terreno. Essa mudança não apenas reorganizou a funcionalidade dos espaços, mas também criou a Praça das Nações Unidas, uma área aberta que conferia dignidade e monumentalidade ao local.

Sua apresentação surpreendeu. Muitos preferiram seu conceito, inclusive Budiansky, colaborador de Le Corbusier, que afirmou: “Você fez melhor que Le Corbusier!”. Após examinar o projeto, o próprio Le Corbusier admitiu: “É um projeto elegante!”

Um Momento de Decisão

Quando o projeto de Niemeyer foi aceito por unanimidade pela Comissão de Arquitetos, parecia que a questão estava definida. No entanto, Le Corbusier, posteriormente, sugeriu a Niemeyer uma modificação: mover a Grande Assembleia para o centro do terreno. Embora a ideia contrariasse a visão inicial de Niemeyer, que prezava pela integridade da Praça das Nações Unidas, ele acabou cedendo. Essa decisão resultou em um novo estudo, o projeto 23-32, que combinava elementos dos dois arquitetos.

A decisão não agradou a Wallace Harrison, que havia aprovado o projeto original de Niemeyer, mas o evento reafirmou o que ele próprio definiu como um trabalho de equipe. Niemeyer demonstrou generosidade e maturidade ao colaborar com Le Corbusier, mesmo após ter sua proposta inicial aprovada.

O Resultado: Uma Obra de Equipe

Apesar das alterações feitas ao longo do processo, Niemeyer reconhecia o projeto final como um esforço conjunto da equipe de arquitetos. Ele fazia questão de salientar o papel de Wallace Harrison, Abramovitz e outros colaboradores na conclusão do edifício. Contudo, a essência de sua visão — os volumes, a disposição dos espaços livres e a monumentalidade — permaneceu intacta.

Le Corbusier, por sua vez, nunca comentou ou reconheceu publicamente a importância do projeto 23-32. Porém, anos depois, durante um almoço em seu apartamento, fez um comentário que ficou gravado na memória de Niemeyer: “Você é generoso.”

Essa única frase sintetiza um momento de reconhecimento tardio, mas sincero, demonstrando o impacto da contribuição de Niemeyer não apenas do ponto de vista arquitetônico, mas também humano.

O Legado Duradouro

A sede da ONU em Nova York é, até hoje, um marco na arquitetura e um símbolo de cooperação internacional. A participação de Oscar Niemeyer no projeto reflete sua capacidade única de integrar elementos artísticos, funcionais e humanos em suas obras. Assim como em outros projetos icônicos de sua carreira, ele demonstrou que a arquitetura vai além de edifícios e formas: ela é um meio para promover a harmonia, a integração e os valores universais.

A história da sede da ONU não é apenas a narrativa de um edifício, mas também uma lição de trabalho colaborativo, de diálogo entre egos criativos, e, acima de tudo, de generosidade. Oscar Niemeyer, com sua visão e humildade, deixou um legado que transcende a arquitetura, inspirando futuras gerações a projetar com propósito, arte e coração.

Assista ao documentário sobre a edificação que abriga a sede das Nações Unidas em Nova York. Ele conta com entrevistas de historiadores, discute a seleção do projeto e apresenta imagens do início da construção. Destaque para a entrevista com Oscar Niemeyer (imagem da capa), o único arquiteto brasileiro entre os 11 que integraram o projeto.

Como São Feitos os Sanduíches de Sorvete: Uma Delícia Congelada em Detalhes

Você já se perguntou como são feitos aqueles deliciosos sanduíches de sorvete que compramos no mercado? Parece magia, mas na verdade é pura engenharia de alimentos com um toque de criatividade. Vamos te levar pelos bastidores dessa produção gelada, passo a passo, de forma bem descontraída.

Tudo começa com o ingrediente principal: o creme fresco. Esse creme é armazenado em silos refrigerados que mantêm a temperatura bem baixa, quase congelando. Daí, ele vai direto pra um misturador ultrarrápido que junta o creme com outros ingredientes importantes. O que entra nessa mistura? Leite em pó desnatado, estabilizantes e emulsificantes vegetais. Enquanto os estabilizantes ajudam a evitar que o sorvete fique cheio de cristais de gelo, os emulsificantes são os responsáveis por misturar o ar na mistura durante o processo de bater. Claro que também tem os adoçantes: uma combinação de açúcar e xarope de milho pra deixar tudo na medida certa de doçura.

Depois de uns três minutos de mistura, essa delícia líquida é enviada para tanques de pasteurização. Esses tanques aquecem a mistura a 72°C por cerca de meia hora. Isso mata qualquer tipo de bactéria que possa estar ali e ainda ativa os estabilizantes. Daí, a próxima etapa é a homogenização. Isso nada mais é do que quebrar as bolhas de gordura pra dar aquela textura incrível e lisinha que amamos.

Com a base pronta, é hora de adicionar o sabor. A mistura recebe uma dose concentrada de essência de baunilha, fica gelada de novo e vai pra um processo de batedura por uns 15 segundos. Nesse momento, o ar é incorporado à mistura, transformando o líquido em algo mais sólido, mas ainda macio. É isso que dá ao sorvete sua textura cremosa. Sem essa etapa, ele pareceria apenas leite congelado.

Enquanto o sorvete está sendo preparado, a produção dos biscoitos que o acompanham também está a mil por hora. Eles são feitos com uma massa semelhante à de bolo de chocolate. Um sistema de enchimento alinha dois biscoitos em direções opostas, e justo no momento em que eles se encontram, a máquina injeta uma porção generosa de sorvete de baunilha bem no meio. A pressão forma um bloco retangular perfeito de sorvete entre os dois biscoitos.

E você acha que isso demora? Que nada! Essa mágica acontece a uma velocidade impressionante: 140 sanduíches por minuto. Assim que o sanduíche está montado, ele segue para o sistema de embalagem. O sorvete ainda está super congelado, então não corre o risco de derreter durante essa fase. Cada sanduíche é colocado em um papel, que é dobrado e fechado com cuidado. Depois, eles vão pras caixas e, de lá, direto pro freezer, onde ficam armazenados a -30°C, prontos pra chegar na sua casa.

Enquanto isso, numa outra linha de produção, as famosas casquinhas de sorvete estão ganhando vida. Primeiro, as casquinhas de açúcar já prontas são colocadas em suportes numa esteira. Daí, pulverizadores revestem o interior com uma camada de chocolate. Além de dar um gostinho especial, esse chocolate cria uma barreira que impede que o sorvete amoleça a casquinha antes de você comer.

Depois, o sorvete entra em cena. Algumas linhas fazem casquinhas com sorvete de baunilha, outras com chocolate. E pra deixar tudo ainda mais especial, vem a surpresa: uma injeção de caramelo líquido bem no meio da casquinha. Algumas variações também incluem caldas de chocolate ou morango no recheio. Por fim, o topo ganha uma cobertura de chocolate líquido e uma camada crocante de arroz inflado coberto de chocolate.

Pra finalizar, as casquinhas passam por um sistema que coloca uma tampa de papel encerado em cada uma. Uma pequena fonte de calor derrete a cera, selando a tampa no papel. Assim, elas estão prontas pra serem embaladas e mandadas direto pro freezer, esperando o momento de ser devoradas por você.

Da próxima vez que você saborear um sanduíche de sorvete ou uma casquinha, lembre-se de todo esse processo incrível que acontece por trás das câmeras. Cada mordida é o resultado de muito cuidado, tecnologia e, claro, um toque de magia gelada!